sábado, 27 de novembro de 2010

Meu Paraíso



Ah, essa bela poesia
que é escrita
Todo dia
Com o meu chegar

Sorriso de criança
abraço tão apertado
beijo colado

Meus tesoros preciosos
Colorem meus dias
Com beijos dengosos

Tão espertos
tanto carinho
tanto amor
só no meu ninho
com meus passarinhos

Aninhados assim
na minha cama
antes de dormir
me trazem um pedacinho
de um paraíso

O meu paraíso
com os meus anjinhos!

Vanessa Fernandes

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sobre a Minha Paz




Quem disse que para estar em paz precisa estar em silêncio?
Minha paz grita em meio a um incêndio
Minha paz se cria no caos
Se produz fora do real

Peguei o mundo em minhas mãos
E o desconheci! Desconstrui minha paz
E minha paz agora ri...

Minha paz não existe mais de alma lavada
Minha paz é pertubada...
Mas é minha e dela eu me vesti

E espero continuar assim
com essa paz inexplicada em mim.


Vanessa Fernandes

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sonhos...


E as suas brasas não se apagam
dos meus sonhos
as brasas queimando ainda no seus
e nos meus

sonhos que ardem
sonhos de amores
sonhos de cores

cores de Íris
cores de Sabedoria

sonhos que tanto meus
foram seus
e hoje queimam
em dois

dois lados
separados

sonhos...
dores...

Seus sonhos, sei
ainda são só meus
sonhos...
eu sei...
Só meus!


Vanessa Fernandes

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


Azul






No vazio do azul mergulhei

Me cobri de braços amigos

e caminhei...

Não como quem caminha com determinação

Mas, como quem simplesmente caminha

Continuação...

Conversei com todos os tons de azul que se pode criar

Me enchi da força de Ogum para

Lutar

Respirei fundo esse ar

e continuei...

a caminhar...

Hoje não preciso mais desses caminhos

Sei mais do que caminhar

E cheia de azul em mim

Vou direto para o céu

Voar...


Vanessa Fernandes




Minha Poesia Menina

Essa rima torta

Às vezes, meio morta

Fica a minha porta

Querendo se formar


E essa poesia metida

Vem toda atrevida

Se mete na minha vida

E quer me controlar


Já disse a ela que não da

Meus versos tão sem par

Mas ela insiste em rimar

Me deixa sem pensar!


Ahh...poesia danada

Me coloca numa cilada

Acabo falando de nada

Só pra poder lhe apresentar...


E depois de toda arrumada

Ela me deixa sem fala

Com nenhum verso que caiba

Tendo um final para criar.


A poesia cabida

Acha que toda hora pode se criar

Tenha calma menina

Tudo em sua hora e seu dia

E você em minha vida

Sempre vai estar.



Vanessa Fernandes





segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Adoro


O sabor, a intenção a respiração...
O beijo, o cheiro o desejo...
As mãos... me roubando me tomando
Perpassando meu corpo... pedindo passagem
Seguindo viajem... viajando em mim
Conhecendo meus caminhos, meus começos, meios e fins
Só te adoro... Simples assim...



Vanessa Fernandes e Marcio Cezar