
pede sossego
pede paz...
pede menos
pede pouco
Esse corpo
não é mais meu
está um pouco torto
um pouco morto
de mim se perdeu
desmonta
desata
feito laços.
Meu corpo
CANSAÇO!
Azul
No vazio do azul mergulhei
Me cobri de braços amigos
e caminhei...
Não como quem caminha com determinação
Mas, como quem simplesmente caminha
Continuação...
Conversei com todos os tons de azul que se pode criar
Me enchi da força de Ogum para
Lutar
Respirei fundo esse ar
e continuei...
a caminhar...
Hoje não preciso mais desses caminhos
Sei mais do que caminhar
E cheia de azul em mim
Vou direto para o céu
Voar...
Vanessa Fernandes
Essa rima torta
Às vezes, meio morta
Fica a minha porta
Querendo se formar
E essa poesia metida
Vem toda atrevida
Se mete na minha vida
E quer me controlar
Já disse a ela que não da
Meus versos tão sem par
Mas ela insiste em rimar
Me deixa sem pensar!
Ahh...poesia danada
Me coloca numa cilada
Acabo falando de nada
Só pra poder lhe apresentar...
E depois de toda arrumada
Ela me deixa sem fala
Com nenhum verso que caiba
Tendo um final para criar.
A poesia cabida
Acha que toda hora pode se criar
Tenha calma menina
Tudo em sua hora e seu dia
E você em minha vida
Sempre vai estar.
Vanessa Fernandes
Vanessa Fernandes